Na última quarta-feira (15), a CBF anunciou a paralisação do Brasileirão por duas rodadas. A decisão foi tomada em conjunto com os clubes da Série A, sendo que 15 equipes foram a favor da paralisação do campeonato, que retorna na 9ª rodada a partir do dia 1º de junho.
O presidente da entidade máxima do futebol brasileiro, Ednaldo Rodrigues, disse que a atitude foi tomada de maneira democrática, respeitando a vontade da maioria dos times. Além disso, o mandatário disse que não pretende estender o calendário do futebol brasileiro.
CBF e paralisação
Durante visita em Bangkok, onde aconteceu o Congresso Anual da FIFA, Ednaldo Rodrigues disse que o Brasileirão deste ano chegará ao fim no dia 8 de dezembro, data estipulada pela CBF em janeiro. “Não pensamos em estourar. O objetivo é terminar o calendário em 2024. Se não, impacta ainda mais no calendário de 2025, que já está bastante cheio”, afirmou.
O mandatário ainda falou que a entidade realizará tudo que for possível para não trazer consequências negativas para os clubes. “Vamos fazer tudo o que for possível para não trazer nenhuma consequência maior para os clubes. O objetivo é que tenham rendimento técnico para representar bem nosso país nas competições internacionais”, completou.
Por fim, Ednaldo ressaltou o aspecto democrática da decisão de paralisar o Brasileirão, mesmo que a atitude não tenha sido tomada de maneira unânime. Palmeiras, Flamengo e São Paulo se mostraram contrários à paralisação, enquanto Corinthians e Red Bull Bragantino não se manifestaram.
“É a democracia. Temos que trabalhar ouvindo todos os clubes, todas as federações estaduais. Agora, neste contexto, a CBF vai fazer uma engenharia criteriosa para que possamos amenizar a sobrecarga de jogos para os clubes”, concluiu.
